Maior processadora de noz-pecã do Hemisfério Sul e com certificações internacionais, Divinut deve ampliar o mercado de exportações
O setor da pecanicultura brasileira encerra 2025 em trajetória de recuperação e com perspectivas altamente positivas para o próximo ciclo. Produtores e indústria projetam uma super safra de noz-pecã em 2026, impulsionada por condições climáticas favoráveis e pela retomada dos pomares no Rio Grande do Sul — principal estado produtor do fruto no país.
Após dois anos desafiadores, marcados por enchentes e períodos de estiagem, os pomares apresentam bom nível de recuperação. Os frutos, já em fase de formação, surgem em quantidade expressiva, sinalizando um cenário produtivo robusto. Segundo o diretor da Divinut, Edson Ortiz, o inverno de 2025 teve papel decisivo nesse processo. “Tivemos um número elevado de horas de frio e uma primavera com menor volume de chuvas, fatores que favorecem diretamente a produção. Técnicos de campo e produtores observam um cenário bastante promissor, com potencial de safra recorde, desde que não haja eventos climáticos extremos”, avalia.
Capacidade industrial e foco em exportações
Esse ambiente positivo encontra respaldo na estrutura industrial da Divinut, maior processadora de noz-pecã do Hemisfério Sul, que recentemente ampliou em seis vezes sua capacidade instalada de processamento. O movimento estratégico posiciona a empresa para atender tanto o mercado interno quanto a crescente demanda internacional.
“Com a expectativa de uma safra volumosa, nossa meta é operar com 100% da capacidade instalada, garantindo abastecimento regular ao mercado brasileiro e, principalmente, a expansão das exportações”, destaca Ortiz. Atualmente, a Divinut já exporta para países de quatro continentes e vem consolidando sua presença como referência global na cadeia da pecã.
Certificações internacionais e novos mercados
Em 2025, a empresa deu um passo decisivo para ampliar sua atuação internacional ao conquistar as certificações FSSC 22000 e ISO 9001, credenciais exigidas pelos mercados mais rigorosos do mundo. Com isso, a Divinut se torna a única empresa de noz-pecã do Hemisfério Sul com esse conjunto de certificações, reforçando seu compromisso com qualidade, rastreabilidade e segurança alimentar.
As certificações abriram caminho para novos acordos comerciais e fitossanitários. “Firmamos recentemente protocolos com a Coreia do Sul e a Tailândia, além da abertura do mercado chinês no ano passado. São três mercados estratégicos que passam a importar a pecã brasileira, ampliando as oportunidades para toda a cadeia produtiva”, afirma o diretor.
Inovação no campo: mudas trufadas
Além do avanço industrial e comercial, a Divinut também investe em inovação no campo. A empresa prepara o lançamento do primeiro lote de mudas de nogueira-pecã com trufas inoculadas, fungos comestíveis de alto valor na gastronomia internacional. Inicialmente, serão disponibilizadas mil mudas certificadas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). “É uma alternativa de alto valor agregado para o produtor, unindo a produção da noz-pecã à truficultura, com grande potencial econômico”, explica Ortiz.
A Divinut também se destaca por operar o maior viveiro de mudas de nogueira-pecã em raiz embalada do mundo, localizado em Cachoeira do Sul (RS). A empresa fornece mudas de alta genética — incluindo híbridos norte-americanos —, oferece suporte técnico contínuo aos produtores parceiros e garante a compra de toda a produção, fortalecendo um modelo integrado e sustentável de desenvolvimento do setor.
Atualmente, a base de fornecimento da empresa já conta com mais de 5.000 produtores parceiros, sendo a maioria de agricultores familiares, em cerca de 700 municípios da região sul do Brasil.
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